quarta-feira, 28 de abril de 2010

Exibir Todas as Fotos Galeria de Fotos - Foto 74 de 157 por gerard robert francis murray - Fotos do MySpace

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A vida é mesmo um filme que depois de certa altura da vida a gente fica olhando várias vezes pra ver se
achamos alguma justificativa para tantos erros cometidos, tantos amores mal vividos sempre por causa
da pressa, de estar sempre atrazados para alguma coisa.
Nos meus 54 anos, estou aqui sentada pensando como podia ser diferente.
Tive flhas, neta,marido,...
Moro com meus páis,filha,neta e um genro e me sinto completamente sózinha
queria escrever mais ,mas estou com uma lerdeza, quando fico assim triste, eu fico meio confusa pois, queria sair por aí ,sem rumo, pensar na vida e, olhe que não preciso pensar, preciso é tomar um rumo na minha vida.
Gosto muito de minha família,mas sinto que esta na hora de me afastar. Nossa! Eu não devia ter voltado pra casa,não prá ficar. Eu devia ter terminado meus estudos. Como eles me fazem falta, a minha vida tinha sido muito diferente.
Mas, quando olho para o passado eu só vejo coisas que fiz e não deram certo, e olhe que fui e (sou) uma guerreira, e quando chego perto dos meus projetos morro de sêde em frente ao mar.Eu digo pra todos que tive uma ótima infância,mas sempre menti eu nem lembro direito de minha infância. Passa alguns flachs
pela minha cabeça, e de repente ja lembro de quando estava em Sâo Paulo, depois que fugi de casa,eu e ema amiga, na época tínhamos uns quatorze anos.
Me lembro que fomos de carona e o primeiro lugar que ficamos foi um bordel de estrada, a pessoa que nos levou é que nos deixou lá. Não lembro o que aconteceu, que lembro de uma discussão muito forte entre eu e ele,que ele até me apontou um revolver e continuei a enfrenta-lo, até que me puxaram pra dentro e só lembro de sâo paulo.
São Paulo, chegando na entrada de São Paulo um gálaxis nos deu carona, um pouco antes de Tabuão da Cerra
ia tudo bem, estávamos anciosa por estar tão perto da famosa são paulo que só conhcíamos de nome. Mas nós falávamos a todos que ja conhecia, mas acho que ja sabiam que nós tinhamos fugido de casa èramos muito meninas e, modéstia à parte,eu também era muito bonita e muito carismática também.
De repente um susto. Ele entra num desses terrenos de beira de estrada onde se tira muita terra, e fica aquela área enorme e ele para o carro. Ele manda a denise sair do carro, eu vou sair junto, ele me segura pelo braço e me diz: fica.
E começou a me agarrar, me beijar a força, olhei pra trás e lá estave a denise olhando para o carro e chorando desesperada. Eu gritava pra ele parar com aquilo e chorava, aí, ele parou e chamou a denise pra entrar no carro. Ele entrou na cidade de Taboaõ e nos não queríamos nem perguntar de medo que ele parasse o carro.E também porque pensamos que ja era São paulo. Quando ele parou em frente a uma casa simples, a rua era estreita,subida e sinuosa. A casa ficava no alto,branca, pediu para nós descer do carro e disse para não ficarmos com mêdo,pois era a casa dele.Quando entramos encontramos uma senhora que viemos saber que era a mãe dele. Ele disse a ele que iamos ficar até o outro dia ,pois não tinhamos onde ficar. (ele ja sabia que tinhamos fugido de casa)e deve ter falado à ela também. Que delícia! Naquele dia tomamos banho, (e olha que estávamos precisando jantamos uma comida quentinha e dormimos mum quartinho bem confortável.
No outro dia acordamos e estava a senhorinha esperando por nós pra tomar café.Olhamos em volta e não vimos o rapaz que nos levou e ela nos disse que era pra esperar por ele. Chegou o almoço e nada do rapaz chegar, então resolvemos falar para ela que tinhamos que ir embora e pegamos nossas coisas e fomos embora
fomos pegando carona até chegar na estrada, era bem perto. Ja parou um carro e ele nos levou para São paulo
Até hoje não sei qual é o lugar que nos deixou, só me lembro de ficarmos em uma borracharia. passa isso pela minha cabeça também,eu conversando com um rapaz dentro de uma borracharia. Éra um lugar pequeno, estreito, muito sujo. Embaixo éra a borracharia, em cima, era onde o rapaz dormia,e onde ele gentilmente nos cedeu para dormir, e ainda comprava alimento para nós. eu tinha uma calça de brim em estampa camuflada clara e aquelas boca de sino que arrastava no chão, era horrivel.
Tá, rodamo, rodamo e nunca sabia pra onde ir, até que agora ja estou em campinas, no bairro de viracopos.
O caroneiro que nos deixou lá era conhecido da dona e se não me engano, acho que ele até ganhou "algum" por nós. Bem a dona era uma senhora gorda ,chamada judith, como para nós tudo era novidade estávamos encantadas com tudo , com as roupas, com as mulheres, a iluminação e o dinheiro que conseguiámos ter. Imagine você aos quatorze anos, dona de seu nariz, sem "pobreza" por perto, gastava tudo o que ganhava, e acho que eu nem tinha a noção onde eu tinha me metido e como aquilo implicaria no meu destino.
E assim foi seguindo a vida,